Sábado, 1 de Junho de 2013
Lisboa. Avenida Guerra Junqueiro
De [s.n.] a 1 de Junho de 2013
Avenida impecável, espaçosa, linda. Nos dois primeiros prédios, à esquerda, moravam amigos de família. Lá ao fundo, à direita, familiares próximos. Nos últimos prédios, de um lado e do outro, duas famílias amigas. Sem esquecer, já a entrar na Praça de Londres, a famosa Pastª. Mexicana de tão boas recordações. E é claro, ao fundo a majestosa Alameda D. Afonso Henriques e de face para ela o excelente e enorme Cinema Império e o também enormíssimo Café/Pastelaria Império, etc., etc.
Fotos destes tempos e de tão boa qualidade, fazem-nos recuar umas décadas para recordar a alegria de viver, a paz social e a felicidade interior que se vivíam, traduzidas num bem-estar indefinível que nos reconfortava o coração e alimentava o espírito. E no entanto, por comparação, transportam-se simultâneamente para os tempos que se seguiram e permanecem, de tristeza e amargura, que para mal dos nossos pecados nos sao dados viver. Tempo(s) que não valorizámos o suficiente, deixando-lo ingènuamente escapar-se-nos por entre os dedos. Tempos de Grandeza e Glória que nos foram violenta e criminosamente arrebanhados por traidores à Pátria. Tempos de educação, respeito e patriotismo que partiram e não voltam nunca mais.
Fotos destes tempos e de tão boa qualidade, fazem-nos recuar umas décadas para recordar a alegria de viver, a paz social e a felicidade interior que se vivíam, traduzidas num bem-estar indefinível que nos reconfortava o coração e alimentava o espírito. E no entanto, por comparação, transportam-se simultâneamente para os tempos que se seguiram e permanecem, de tristeza e amargura, que para mal dos nossos pecados nos sao dados viver. Tempo(s) que não valorizámos o suficiente, deixando-lo ingènuamente escapar-se-nos por entre os dedos. Tempos de Grandeza e Glória que nos foram violenta e criminosamente arrebanhados por traidores à Pátria. Tempos de educação, respeito e patriotismo que partiram e não voltam nunca mais.
De [s.n.] a 1 de Junho de 2013
O comentário acima é meu. Ontem enviei comentários em espaços cujo nome do autor automàticamente os titula, eis porque há pouco inadvertidamente não o fiz:).
Maria
Maria
De Bic Laranja a 2 de Junho de 2013
Bem vi.
Era, não era? Os tempos mudam, mas a maior parte da mudança que nos calha nem de traidores é. É de selvagens, que se traidores fossem haviam de reconhecer alguma pátria para trair. A ultima selvajaria que vi foi há dias; estão demolir o prédio de cima da Pr. João do Rio. Um que estava devoluto havia annos e tinha sido oficialmente enfeitado da maneira que oBos Costa gosta. Com graffitti, cultura de pretos norte-americanos.
Cumpts.
Era, não era? Os tempos mudam, mas a maior parte da mudança que nos calha nem de traidores é. É de selvagens, que se traidores fossem haviam de reconhecer alguma pátria para trair. A ultima selvajaria que vi foi há dias; estão demolir o prédio de cima da Pr. João do Rio. Um que estava devoluto havia annos e tinha sido oficialmente enfeitado da maneira que o
Cumpts.
De [s.n.] a 2 de Junho de 2013
Qual prédio de cima, na Praceta João do Rio?!? Depois lhe digo porque pergunto.
Maria
Maria
De Bic Laranja a 2 de Junho de 2013
Este. Vê o ferrete a pintalgar-lhe a fachada? É a demarcação de território pelos selvagens da construção em conluio com a vereação municipal. Eles é que percebem de urbanismo.
Cumpts.
Cumpts.
De [s.n.] a 2 de Junho de 2013
Agora, sim! Por momentos temi tratar-se d'álgum dos prédios que fazem canto, em ambos os lados da Praceta! Conheci perfeitamente esse excelente edifício, moravam lá duas irmãs minhas ex-colegas. Aliás todos os edifícios desta Praceta eram magníficos. Mal me lembro, mas ainda assim guardo algumas recordações daqueles dois em que morámos era eu muito pequenina. Ficámos pouco tempo tanto num como no outro (os pisos térreos eram demasiado pequenos para tantos filhos:)) Depois mudámo-nos para a Avenida da Igreja quase pegados com o Campo Grande. E um pouco mais tarde definitivamente para a Alm. Reis, muito próximo da Alameda.
Mas será que vão deitar este magnífico edifício abaixo?!? Não acredito. Aquelas asquerosas pintalguices na fachada são inadmissíveis e deviam ser proibidas por lei em toda a cidade de Lisboa, com multas pesadas para quem prevaricasse. (Bem mas isso era pedir demais a um regime podre que quanta mais barrasquice se fizer na cidade, mais satisfeitos ficam os seus próceres). A entrada era muito bonita, chão e paredes em mármore, como aliás quase todas as entradas dos prédios, desde a P.ª do Areeiro (os desta, incluídos) por ali abaixo até à Alameda.
Se isso acontecer é mais um crime urbanístico a juntar a milhares doutros. De quem é a culpa? Do hipócrita-de-sorriso-estanhado-Costa 'do Castelo'? É de certeza.
Maria
Mas será que vão deitar este magnífico edifício abaixo?!? Não acredito. Aquelas asquerosas pintalguices na fachada são inadmissíveis e deviam ser proibidas por lei em toda a cidade de Lisboa, com multas pesadas para quem prevaricasse. (Bem mas isso era pedir demais a um regime podre que quanta mais barrasquice se fizer na cidade, mais satisfeitos ficam os seus próceres). A entrada era muito bonita, chão e paredes em mármore, como aliás quase todas as entradas dos prédios, desde a P.ª do Areeiro (os desta, incluídos) por ali abaixo até à Alameda.
Se isso acontecer é mais um crime urbanístico a juntar a milhares doutros. De quem é a culpa? Do hipócrita-de-sorriso-estanhado-Costa 'do Castelo'? É de certeza.
Maria
De Inspector Jaap a 4 de Junho de 2013
E pensar eu que há não muito tempo, ouvi uma (i)luminária, dessas que enxameiam a política, dizer numa rádio que ficava sempre muito suspeitoso quando ia a um país estrangeiro e via tudo muito limpo… Deve viver para esses lados… E não deve ser há muito tempo.
Parafraseando o outro:
- Isto está tudo grosso!
Cumpts
Parafraseando o outro:
- Isto está tudo grosso!
Cumpts
De Bic Laranja a 5 de Junho de 2013
Provavelmente cuidará que ruas limpas seja «fascismo». Vai daí cospe democraticameente no chão.
Cumpts.
Cumpts.
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