13 comentários:
De Joe Bernard a 3 de Maio de 2016
Ma este gajo não está a ver que está a lixar TODOS??? Lisboetas e aqueles que se têm de deslocar a Lisboa?
Bolas, ainda bem que não moro em Lisboa!!!
Grande camelo!!!
De Bic Laranja a 3 de Maio de 2016
Este sucedâneo de cavalgadura não pode lixar é aos fornecedores a quem encomendou os sete milhões em... jardinagem...
Cumpts.
De Joe Bernard a 4 de Maio de 2016
Um verdadeiro cretinoide!
De Carlos Conde a 3 de Maio de 2016
É com prazer sádico que irei ver os alfacinhas sofrer pastoreados por um tripeiro refugiado político em Lisboa, aliás tal como o indiano que substituiu.

Nas próximas já sabem, votem PS
De Bic Laranja a 4 de Maio de 2016
Grandes exemplos tripeiros já viu? Estúpidos e malevolentes. Aliás a estupidez já traz a outra.
De [s.n.] a 4 de Maio de 2016
Caro Bic Laranja
A sério, não percebo a tua irritação contra os ciclistas. Não estou a par do teor daquilo que referes neste verbete, mas intriga-me que, volta não volta, dei-as umas foiceadas nos ciclistas sempre que o assunto cheire, ainda que tènuamente, a treta ambiental. (Se a palavra "foiceada" não existia, passou a existir) Porque razão não te referiste às pessoas que todos os dias passam a pé por ali? Será para essas pessoas que são destinadas as árvores? Corrijo: será que foram essas pessoas a desculpa utilizada para o negócio?
Por outro lado, suar os bofes a pedalar na Fontes Pereira de Melo?! Este ano, excepcionalmente, já fui duas vezes a Lisboa e subi justamente a F.P.M. de ginga. Aquilo é pràticamente a nível, difìcilmente alguém sua os bofes a pedalar. A não ser que vá a treinar, talvez.
Finalmente e independentemente da razão que te assista nesta qüestão, também considero curioso que culpes o engarrafamento da cidade de Lisboa com o plantio de vegetais, seja isso lá onde fôr. A não ser que eu esteja distraído e, nestes últimos trinta anos, todos os dias plantem vegetais em Lisboa.
Como provocação adicional, acrescento que, sempre que vou a Lisboa, raramente os engarrafamentos tolhem a minha pedalada... :)
Boas pedaladas.
De Joe Bernard a 4 de Maio de 2016
Eu só sou contra os ciclistas por 2 razões:
Como veículos que circulam na via pública, deviam ter obrigatoriamente seguro contra terceiros, e já que têm os benefícios do código da estrada, também o deviam cumprir!!!
De Bic Laranja a 4 de Maio de 2016
Não é aos cicloturistas em si (salvos os que se borrifam para o Código da Estrada). É à sua sacralização. E esta em função do argumento ambiental e do sustentável.
É V. algum santo?
O caso é que se esbanjam milhões sem retorno em ciclovias quando há rodovias onde ases do pedal podem e, caso tenham crença nessa fé, devem pedalar. Que se fomentasse a ciclomania com propaganda, panfletos à porta do Metro ou prègação e homilia na rádio e TV, ainda vá que não fosse. — Apesar de Lisboa se prestar ùnicamente ao ciclomontanhismo, cada doido com a sua e mal maior não viria ao munícipe. — Mas revolver as avenidas centrais de Lisboa com obras, por 9 meses (que hão-de ser mais), não para os transportes fluírem melhor (o que seria até ambiental e sustentável), mas para inventar cruzamentos que congestionam, para — imagine-se! — ajardinar avenidas que já são arborizadas e para construir fitas de passeio para cicloturistas — em quadruplicado?!...
Se V. quere pedalar, pedale, homem, mas que ninguém o queira em cheiro de santidade por isso. E muito menos que só por essa beatitude sua e de meia dúzia mais de ciclomontanhistas devotos se gastem milhões e milhões do erário municipal em obras escusadas e improfícuas, enfim, em mais automóveis a queimar sem andar. — Ou quantos automobilistas cuida vossemecê que se hão-de converter ao ciclomontanhismo por força das obras evangélicas do Medina?...

Cumpts.
De Iletrado a 4 de Maio de 2016
Caro Bic Laranja
Aquele comentário provocador não assinado era meu, está bom de ver. Peço desculpa pelo lapso.
Boas pedaladas.
De Bic Laranja a 4 de Maio de 2016
Ah! Bom!
Olhe!...
De Iletrado a 6 de Maio de 2016
Caro Joe Bernard
Sou apologista do sistema "partiste, pagas". Simples e sem complicações. O sistema de seguros obrigatório promove a desresponsabilização e contribui para a elevada sinistralidade automóvel. A frase que mais vezes oiço, em desastres sem vítimas, é: "foi só chapa, o seguro paga" e demais variantes. Portanto, para quê preocupar-me e conduzir responsàvelmente? O seguro paga.
No entanto, intriga-me a capacidade intelectual das pessoas que tentam equivaler o nível de estragos entre uma viatura que pesa 11 Kg e outra que pesa duas toneladas.
Quanto ao Código da Estrada, estamos de acôrdo. Apesar de o dito Código ser absurdo, pois tudo gira à volta dos chassos, sem qualquer consideração pelas características e versatilidade das bicicletas (nem vale a pena reflectir nas aberrações cometidas contra quem ousa andar a pé), eu tento cumprir o dito cujo. Possuo licença de condução de velocípedes (sem motor auxiliar). Essa licença foi adquirida depois de um rigoroso exame escrito de código e de um mais rigoroso exame prático de condução. Exames feitos num certo tempo cinzento e obscuro. Um certo tempo em que liberdade era sinónimo de responsabilidade.
Apesar de já me terem afiançado que já não é preciso tal objecto, à cautela ando sempre com o cartão na minha carteira, mesmo ao lado da minha carta de condução.
De qualquer forma, admito, sem rebuço, que possuir licença não garante que um tipo cumpra as regras. Aliás, normalmente não as cumpre. E não é preciso pensar em coisas perigosas e inconscientes, como passar sinais vermelhos, circular amiúde à esquerda em faixas com duas vias no mesmo sentido ou em velocidade excessiva, para constatar isso. Basta a simples verificação de que 99% da população encartada estaciona o chasso em cima de passeios e passadeiras.
Boas pedaladas.
De Iletrado a 6 de Maio de 2016
Caro Bic Laranja
Não sou Santo, sou Iletrado.
Já agora, responder à qüestão sobre os trinta anos de engarrafamentos, não apetece?
Totalmente de acordo no que se refere ao esbanjar dinheiro público com o embuste ambientalista e com as ciclotretas. Em desacordo com o atirar das culpas deste esbulho para cima dos utilizadores de bicicleta. Mesmo dos que não cumprem. Quantos utilizadores de bicicleta reclamam a existência dessas ciclotretas? Quem as reclama não é, seguramente, ciclista. Qualquer ciclista sabe que as ciclotretas servem para desencorajar as pessoas de utilizar a bicicleta. E creio que isso está a ser plenamente conseguido. Depois de uma explosão de curiosos, que deve ter atingido o auge entre 2012 e 2015, a ideia com que fiquei, das últimas vezes que fui a Lisboa, é que o número de ciclista caiu a pique. Deve ser por isso que a ciclotreta do Cais do Sodré passou a servir de parque de estacionamento de carros.
Quanto à questão do ciclomontanhismo, é claramente uma opinião da tua pessoa. Excepto pelos acessos de Odivelas ao cemitério de Carnide, não há zona do concelho de Lisboa que seja particularmente difícil para um ciclista. É óbvio que há pessoas que não podem ou são incompetentes para utilizar uma bicicleta. Mas é intolerável o discurso manhoso que tenta impedir os que podem e são competentes para o fazer.
Escarnecer de mim ("cheiro de santidade") só por utilizar bicicleta é ridículo. Então e quando utilizo carro, já não tenho "cheiro de santidade"? Deve ser do monóxido de carbono, talvez... Curioso desdém bipolar.
Bater no Medina? Força nisso. Mas não à custa dos ciclistas, que nesta história são o "bode respiratório".
Boas pedaladas.
De Bic Laranja a 6 de Maio de 2016
Está de acordo na treta então, salvo na do montanhismo. Lisboa é como é. Quem tem fôlego pedala, quem não tem, sua os bofes por moda e desiste. Não sei se foi isso que V. observou, afinal, nos anos 12 a 15.
O escárnio que o feriu não devia, ciclista que o vejo de séria devoção e inteligente como só os iletrados. O cheiro de santidade será, òbviamente, no nariz de gente como nós, que farejamos o perdulário evangelho da ciclotreta. No nosso caso o cheiro é mesmo monóxido de carbono ou suor genuíno, valha-nos a ironia!

Boas pedaladas.

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