De [s.n.] a 27 de Fevereiro de 2021
Esta é a loja esq., na dta. vai ser aberta outra na janela que aqui vemos.
Os andares destes prédios (estilo "português suave") têm muitas divisões, que foram sendo ocupados com consultórios médicos e escritórios de advogados.
Cumpts.
Sim. São as conhecidas mutilações das fachadas, a bem do coméricio.
Cumpts.
De [s.n.] a 27 de Fevereiro de 2021
?????
Pois é!
Obrigado do termo de comparação.
Conheço o local especialmente bem e há muito. Afinal, nasci na Clínica que se situava no último prédio deste quarteirão, antes da estação de metro do Parque. 
Também não nasci longe. Foi na Rua Viriato, mesmo ao cimo.
Somos praticamente do mesmo bairro.
Cumpts.
😄
E viva a freguesia de São Sebastião da Pedreira! 
De José Almeida a 2 de Março de 2021
Conheci bem este prédio em criança, pois era aqui o cabeleireiro que a minha mãe frequentava.
O dono, o Sr. Albert Tabot, era nosso vizinho de patamar (av. EUA )e quase família. Conseguiu refugiar-se em Portugal no início dos anos 40, pois, após ter sido preso pelos alemães, conseguiu evadir-se com outro colega de cárcere.
Ambos se radicaram em Portugal. O primeiro montou o cabeleireiro e o segundo tornou-se professor no Liceu Francês (Charles Lepierre).
O senhor Tabot era pai dos meus primeiros amigos de sempre. Faleceu prematuramente em 1962 (dentro do cabeleireiro), com 53 anos, e foi a mulher, a Sra. D. Emília, cabeleireira também, que se manteve sozinha à frente do negócio nos 30 anos seguintes e até à sua aposentação.
Mais um bom apontamento para o ficheiro da olisipografia.
Obrigado!
De José Almeida a 4 de Março de 2021
Nesse caso, poderei ser até um pouco mais detalhado, se não me tornar enfadonho.
O Sr. Tabot chamava-se de facto Henri Albert Tabot, nascido em 1908 e era natural de Nantes. Foi preso pelos alemães logo após a ocupação, provavelmente, por ser de convicção socialista. Quando se evadiu do campo onde se encontrava detido, os guardas tentaram em vão alvejá-lo no momento em que atravessava o rio a nado. Contudo o companheiro que com ele fugiu também (o tal professor), foi atingido no rosto e perdeu um olho. Ainda assim, conseguiram chegar ambos a Portugal...
Irónico. Fugir aos nazis e vir refugiar-se no Portugal «fâchista».
Obrigado de mais esta nota.
De José Almeida a 11 de Março de 2021
A verdade é que muito antes disso e, ao contrário do que por muito aí é apregoado, o governo "fascista" de Portugal teve o cuidado de repatriar para a Espanha republicana em Outubro de 1936, muitas centenas de socialistas, comunistas (como o comandante militar de Badajoz, Ildefonso Puigdengolas) e anarquistas que se haviam refugiado no nosso país, na sequência da tomada de Badajoz pelas tropas de Franco em Agosto desse ano.
O navio Niassa transportou-os até Tarragona por ordem de Salazar, onde chegaram em segurança e a salvo de represálias por parte dos partidários da Espanha nacionalista.
Já sorte diferente tiveram muitos dos que fugiram para Portugal de armas na mão e que já então estavam sinalizados por assassinatos de inocentes antes da queda de Badajoz. Porém, creio que é só desses "mártires" que reza a história que nos contam...
Como é evidente. Sectarios até á medula. Contumazes sem emenda. Que raça damnada!
Cumpts.
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