Esta imagem define o culto da modernidade. Culto da modernidade pela modernidade. Culto mais inconsciente que cego, porquanto a modernidade quere-se de encher o olho. Daqui ter-se ali mandado o fotógrafo, a documentá-lo a nós, vindouros, para sabermos que os contemporâneos de 1961 não eram lá botas de elástico. A demonstrá-lo, o desprezo da imagem por aquela porcaria à volta da montra do banco: ferro forjado em Arte Nova de sacadas devolutas ou da porta da loja ao lado, onde, até as cadeiras e mesa modernistas da esplanada eram bafientos para a modernidade já pós-moderna.
Ironicamente, em 2017, um desconstrutivismo tão desconcertante como ecléctico veio e, restaurou a fachada ao edifício.
Siga a próxima moda!
Av. da República, 37, Lisboa, 1961.
Augusto de Jesus Fernandes, in archivo photographico da C.M.L..
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