A censura era tramada. O falecido baladeiro José Branco cantou a liberdade e teve certa «canção proibida» porque mencionava qualquer coisa a propósito de um soldadinho que não regressara.
Os não soldadinhos desertores regressaram todos. Coisas de exércitos de fujões sempre a bufar que a luta continua.

Comboio de transporte de tropa, Régua, 14/4/1974 17/IV/1974.
Jorge Woods, in Flickr.
Tem razão. V. falou em guerra civil e eu tresli.
De toda a maneira, se se tem dado na metrópole, a deserção do camarada havia de ser a mesma.
Cumpts.
De [s.n.] a 23 de Novembro de 2019
Nos anos da guerra 1961-1974 a percentagem dos faltosos, em relação aos recenseados, começou em 1961 nos 11,7%, passando em 1963 aos 15,6%, tendo subido em todos os anos e a partir de 1970 chegou aos 20,9%.
Pode-se entender que havia muitos a não gostar de ir para a guerra. Se a guerra fosse por cá não sabemos.
Pode entender-se, por mero senso, muito além da estatística dos refrectários: eram quase 100% a não gostar de ir para a guerra.
Eram e são.
Com isto houve os que foram e os que não deixaram de ir; e ao invés houve alguns que não foram e outros que, bem, «deixaram de ir».
Havia, há, e não há-de deixar de haver.
Na estatística contingente aos contingentes militares, cada um forma seus heróis…
De [s.n.] a 23 de Novembro de 2019
Estou completamente d'acordo com o que escreveu sobre este tema. Todos os desertores foram traidores à Pátria. E nós sabemos perfeitamente quem eles foram/são, muitos deles ainda andam por aí. Não é de estranhar que pràticamente todos os baladeiros/opositores ao regime/anti-fascistas e um largo etc., que regressaram ao País após o 25/4, eram/são (os que ainda estão vivos) pràticamente todos comunistas-marxistas-estalinistas, troskistas e maoistas. Todos têm andado felizes e contentes com a democracia(deles) desde há 45 anos.
Pudera!, foi este regime/sistema corrupto e não menos criminoso que lhes deu tudo o que posssuem: trabalho(sem competência para os cargos, naturalmente levando-as à falência) em grandes empresas lucrativas, substituíndo milhares de trabalhadores leais, honestos e cumpridores; belos andares e ricas moradias para viverem à grande (e até edifícios "Prémios Valmor" lhes foram cedidos sem mais aquelas. Onde?, pois na Av. da Liberdade e noutras zonas nobres de Lisboa e arredores) sem pagar renda, além de mensalmente receberem bastante dinheiro atribuído pelos partidos do sistema como agradecimento pelos serviços prestados durante a 'revolução' ou seja, pela ajuda na total destruição do País) para os sustentar e às famílias. Consequentemente todos têm levado uma vida regalada. Na verdade uma vida de sobas. Não hão-de os comunistas apoiar o regime d'alma e coração. É apenas natural. E continuarão a fazê-lo até ao fim dos seus dias.
Maria
São todos heróis. A pátria teve de lhes recompensar os serviços prestados, como é de justiça.
Cumpts.
De [s.n.] a 23 de Novembro de 2019
A quem se refere? Quais foram os faltosos de ir à guerra que depois regressaram e ficaram ricos com prédios nas Avenidas?
Sabe-se que a grande maioria, dos milhares que fugiram, ficaram nos países que escolheram para trabalhar e constituir família. Calhando, alguns haverá com prédios nas avenidas de lá.
De [s.n.] a 31 de Maio de 2022
Os que cantam a liberdade.
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