Diziam que era um, agora são quatro. Cuido que o número de mouros que se escapam pelo aeroporto da Portela é como a beleza de Cleópatra: consta que era a mulher mais bela do mundo antigo, mas a verdade é que não sabemos.
O mar português é rijo, de maneira que, presumo, a invasão de «refugiados» se vem dando pela grossa malha entretecida pela A.N.A., o S.E.F., a P.S.P. e as múltiplas ordens de securitas, sonasas ou simples porteiros a quem é delegada a frontaria do reino ali para os lados da Portela do Humberto Delgado. A responsabilidade é assim convenientemente diluída e o paradeiro destes invasores por via aérea deve ser alhures na vizinhança daqueles outros sírios de passaporte turco que nos chegaram pela TAP num voo de Bissau. Tem ou não tem lógica?...
Aeroporto da Portela, Lisboa, 1946.
Eduardo Portugal, in Arquivo Fotográfico da C.M.L.
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