Quinta-feira, 29 de Dezembro de 2016
Este caso de partir a mãe um dia a seguir à filha lembrou-me do Peyroteo, de quando era eu pequeno.
Quando faleceu a mãe do Lampan, do Tintim e do Peyroteo, o Peyroteo não se conformou. No funeral ouviram-no, ao Peyroteo, dizer — «A minha mãe está a chamar-me. Ela está a chamar-me.» — Isto ouvi eu a minha mãe contar também de ouvir contar, depois, porque não éramos chegados nem fomos ao funeral. Mas lembra-me da história...
Lembra-me agora do Peyroteo que se dava bem connosco, meúdos [miúdos] lá da rua. Era hábil a jogar o pião: impressionou-nos ao Zèzinho da D.ª Joana e a mim, uma vez que nos quis mostrar como se jogava o pião e o vimos lançá-lo ao ar sôbre a cabeça e apanhá-lo também no ar, com a palma da mão e o pião sempre a girar. Com o Peyroteo, pião lançado não ia chão. Quis aprender eu a habilidade e ainda tentei; algumas vezes consegui, mas com pouco jeito receava apanhar com o pião na mona. O Zèzinho nem nunca tentou.
Pois quando o Peyroteo lhe morreu a mãe e se pôs naquilo de o ela estar a chamar, passados um dia ou dois ia ele na motorizada, teve um acidente e morreu. Lembrei-me disto e ocorreu-me se não foi aquilo agora a filha a chamar a mãe... Que se há-de pensar?...
Enfim!... Não é isto grande história, mas ajuda, quanto [quando] mais não seja, a calcar ali o S. Barreirinhas mais para o fundo.
Jogo do pião, Lisboa, [s.d.]
Ferreira da Cunha, in archivo photographico da C.M.L.
(Revisto em 29 às10h20.)
De [s.n.] a 29 de Dezembro de 2016
Fui ver a foto e achei uma graça. Os miúdos descalços é que era pena, mas creio ter sido uma coisa natural nos bairros pobres das cidades e mais ainda nas vilas e aldeias, naturalmente. Mas nada de espantar. Lá fora, nos países super desenvolvidos, Inglaterra, Estados Unidos, etc., também os havia e não poucos, nos séculos passados, particularmente na periferia das grandes cidades e mesmo nestas, assim como nas cidades e vilas da província e, claro, nos bairros degradados das Capitais destes países.
Desculpe introduzir um tema diferente, aliás abordado anteriormente, ao qual estou para voltar há que tempos e nunca mais o fazia. É superior a mim. Aqui vai:)
Como toda a gente lê este excelente e didáctico espaço, vamos lá ver se através destas notas as seguintes criaturas tomam consciência do que representam para o público que as vê e ouve e lhes paga o ordenado (é bom que se lembrem deste facto!) e aos quais devem o máximo respeito pela função que desempenham.
A Conceição Queiróz insiste em apareceer nos telejornais com a carapinha rústica que a caracteriza e que não larga nem por nada. Eu só vejo os telejornais sobretudo na TVI, mas também dou uma olhadela nos outros canais. Torna-se-me insuportável ver aquela rapariga porque o seu aspecto, além de extremamente deselegante para o cargo televisivo que ocupa, não há meio de se capacitar da imagem feia que projecta, muita feia mesmo. Como já havia escrito, ela pensa estar a actuar numa novela ou coisa que o valha e julga estar linda... Se julga isso e é o que parece, está erradíssima. Cada vez que ela aparece à minha frente... mudo de canal. Ah, já me esquecia, a sua fonética continua péssima. Um só ex.: em vez de EUROS ela persiste em dizer ÉROS!!! Parece ser amiga do director do canal e que quer colocá-la no lugar da Judite Sousa a ler os telejornais!! Que horror! A Judite já está há tempo demasiado nos telejornais, além de que continua a pentear-se e a vestir-se terrìvelmente mal..., mas apesar disso sempre é um bocadinho melhor que a outra.
Há uma rapariga que aparece num anúncio sobre uma Trivago a cada 5 minutos, às vezes a cada minuto, em TODOS os canais e mesmo no intervalo dos telejornais!!, ela fala numa qualquer vantagem a quem contactar essa agência. É um suplício ter que ouvir esta rapariga, que não tem culpa nenhuma, a anunciar a mesma treta a todo o instante. Já não se aguenta! O anterior anúncio desta Trivago era bem mais conseguido e até tinha graça, com a excepção do chinês que não tinha nenhuma piada nem fazia lá falta alguma. Se não for muita maçada, peço aos senhores da Trivago que retirem depressinha o irritante anúncio do ar e de caminho levem a pobre rapariga e reponham o anúncio anterior e verão que muito mais atenção os telespectadores lhe prestarão.
A Dina Aguiar continua com dificuldade em respirar ao ler as notícias regionais. Há uns tempos colocaram-na nesta função mais para o fim da tarde (para passar despercebida?), agora cada vez aparece mais cedo e até a meio da manhã e da tarde... Já aqui o afirmei, esta antiga locutora, que foi para a RTP com uma cunha do Joaquim Letria... (ela própria o revelou), sempre teve má dicção - houve telespectadores que há muitos anos se queixaram do mesmo defeito, eu li isso algures - ela engole o final das frases e mesmo certas palavras mal se ouvem. Vê-se que ela faz um esforço para disfarçar o problema quie tem nas cordas vocais e anda a fazê-lo há dezenas de anos..., contudo nunca conseguiu. As suas frases são quase sussurradas!, o que convenhamos não é normal nem se admite numa apresentadora de notícias televisivas. Mas o pior é que ela já passou o prazo de validade há muito tempo, como soe dizer-se. Está demasiado velha e gorda para aparecer aler as notícias e na televisão a imagem é tudo, como todas elas e eles sabem ou deviam saber. Caramba!, será que o director de informação não repara na sua falta de ar ao articular as frases? Caro que sim, mas como entrou na RTP por cunha do situacionista J.Letria, está tudo dito. Ela que me desculpe mas já não se aguenta. Não necessitam despedí-la mas por favor (tal como a Queiróz) tansfiram-na para outro seviço, pois devem ter lá muitas vagas a preencher para gente com cunhas... como aconteceu à Dina e de certezinha a muitas e muitos mais.
Maria
Era natural andarem descalços, sim. Mas aculturados como estamos nem no entendemos bem nessa perspectiva. Fazemos maior caso e, não era caso para tanto.
Cumpts.
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