Ao invés, eu recordo-me bem deles: um, de que na fotografia se vêem apenas as traseiras, já nem era bem um gaioleiro, mas um edifício com uns arremedos modernistas, os quais indiciavam uma construção de finais dos anos 20, princípio dos anos 30. Foram todos demolidos quando se procedeu à ampliação da estação de comboios de Sete Rios e se construíram as novas vias agora aí existentes, embora já então havia muito que o estado de conservação dos mesmos fosse decrépito.
Pois foi nessa altura. Preparo para as grandes obras do guterrismo -- dinheiro a rodos, empréstimos a rodos e grandes conceitos xpto aplicados a lugares antigos: um de «interface modal» com estação de comboios por cima, de camionagem no meio e de metropolitano no subsolo; o de servilismoao estrangeiro, com estações do Metropolitano a mudarem a toponímia ancestral dos lugares da nossa terra para novidades efémeras no terreno, como Sete Rios vertido em Jardim Zoológico, para se os 'touristes' não perderem no caminho da Ecxpó.
Gaioleiros de ar vetusto, mesmo com arremedos modernistas, são sempre um estôrvo.
Cumpts.
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