A Alameda é uma obra monumental do Estado Novo. Talvez por expiar o defeito a tenhamos de haver aí vertida em permanente feudo esquerdóide por uma qualquer democrática e nunca sufragada lei de compensação. -- Manda quem pode, salve-se quem puder...
O canto oposto ao Império da I.U.R.D. tem, há anos, um cartaz gigantesco cravado na relva exibindo sempre e só propaganda marxista, ou trotskista, ou maoista ou lá o que é. Recentemente num candeeiro de iluminação ali mesmo a par somaram-lhe um cartaz mais pequeno dum movimento de alternativa de esquerda -- uma alternativa marxista ao marxismo, maoísmo ou trotskismo que já ali havemos de haver, garrafal, único e exclusivo, há anos!...
Hoje lá temos na Alameda o feirão da Intersindical, imperativo por democrático diktat colectivista, mas sintomàticamente ignorantão das alegorias ao trabalho nos relevos da fonte monumental. Dêmos-lhe graças à mesma porque senão levaria talvez a Alameda a desdita dos brasões do Ultramar ante os Jerónimos.
Alameda tremida pela noute..., Lisboa -- (c) 2013.
De [s.n.] a 1 de Maio de 2015
Pobre Alameda, quem te viu e quem te vê. Sempre tão cuidada e limpa que foi durante anos e anos e desde que o cano de esgoto rebentou em 25/4, votada ao ostracismo e coito preferêncial reservado em exclusivo às manifestações e comícios da malta esquerdista (incluindo a falsamente auto-intitulada de moderada) que tem mínima representação eleitoral em Portugal e nenhuma em quase todos os países anteriormente sob regime soviético, o que é por demais sintomático do seu nenhum valor democrático. De facto eles intitulam-se como tal mas só da boca pra fora, mas também e principalmente para ir destruindo mais e mais a economia e as tradições do nosso Povo e simultâneamente arrasando tudo o que de estilo belo e nobre e urbanìsticamente valoroso existe nas nossas cidades e vilas pelo país fora para introduzir a modernidade que vale nada. A intencionalidade d'adoptar estas medidas diabòlicamente americanizadas (que a esquerda, da moderada à extrema, finge odiar de morte mas que idolatra até mais não poder) no nosso País é tão clara que mete nojo e a necessitar de ser imediatamente travado este ímpeto criminoso antes que o pouco que ainda nos resta com valor estético e de forma possa ser conservado, não desvirtualizando o que deu origem e caracteriza na sua verdadeira essência, tudo o que é genuìnamente português.
Porque motivo esta gente de formação marxista e totalitária, que só pugna por - e dá valor a - sociedades sem classes, como aquelas que aterrorizaram e oprimiram metade dos povos do mundo até há poucas décadas, não é recambiada para esses poucos paraísos celestiais que lamentàvelmente subsistem e que eles tanto adoram e ainda propagandeiam? A esta interrogação premente é que era óptimo que respondessem, porém hipòcritamente nunca o farão. Nem necessitam. Todos nós sabemos de cor e salteado as respostas para ambas as perguntas.
Maria
Apropriação da memória em que a sinistra mais que ninguém é useira e vezeira. Usurpam a memória e reescrevem a História. Uma coisa danada. Deliberada, ninguém mo tira da ideia.
O estranho é ninguém se sentir ultrajadao por esta preferência. Ninguém estranhará, sequer, o óbvio exclusivo dos esquerdóides naqueles cartazes?
Cumpts.
De [s.n.] a 2 de Maio de 2015
O que francamente me admira é o facto de os residentes da Alameda não se indignarem, protestando firmemente contra a chinfrineira insuportável que volta e meia lhes atazana a cabeça e atordoa os tímpanos... Se ao menos tal se verificasse por iniciativa de verdadeiros partidos direitistas - e não situacionistas, por isto mesmo intencionalmente proibidos pela Constituição (os partidos mafiosos que se governam e bem neste regime/sistema, o único que os permite, têm um medo daqueles que se fartam e com razão...) - ainda vá que não vá, mas sendo esta esquerda, que 90% dos portugueses rejeita, a promover estes autênticos carnavais (fora d'época), por amor de Deus!
Maria
Não sei... Calhando queixam-se, mas como sabe, a minoria ruidosa abafa tudo. Ou calhando já se nem cansam em argumentar, por inútil.
Cumpts.
De [s.n.] a 2 de Maio de 2015
Leia-se "... urbanístico e arquitectònicamente valoroso".
E "... desvirtuando" e não 'desvirtualizando' (o que é que me deu para escrever tamanho disparate?, my goodness me!)
Maria
De Luís a 3 de Maio de 2015
Lentamente, Lisboa morre.
Em tempos recentes vi a nova sede da PJ. Como foi possível tamanha aberração?
A Beleza não é subjectiva. Tem regras. Os gregos e os mestres que construíram as catedrais assim pensavam.
A decadência espiritual, à qual se seguirá a material, está bem à nossa frente. Mas quem a vê e denuncia?
Somos uma minoria.
Concordo.
Vivemos tempo de decadência. Algo a fazer lembrar o baixo-império do Ocidente.
De Marcos Pinho de Escobar a 5 de Maio de 2015
A palavra de ordem tem 41 anos e é destruir e emporcalhar. Intriga-me o facto de que em quase todo redondel parece vingar um monopólio dos cartazes da sinistra: berloquistas, pêcêpistas e masistas. É um fartar poluição visual! Abraço amigo.
É isso que admira. Aquilo é feudo inquestionado de propaganda sinistra exclusiva. Por que será?
Cumpts.
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