De [s.n.] a 16 de Novembro de 2017
Agora gostava de dizer aos meninos e meninas jornalistas que o vocábulo "acerca" diz-se com o "a" inicial BEM ABERTO. Por favor, aprendem a pronunciar as palavras. Também todos eles têm o terrível defeito de pronunciar a palavra "acesso" com o "e" fechado e algo que não se suporta ouvir. Este vocábulo tem uma vogal a anteceder duas consoantes pelo que fonèticamente esse "e" TEM que ser pronunciado como se fosse acentuado tònicamente, assim: 'àcerca' e não 'âcerca'.

Já aqui escrevi há uns tempos que a palavra "equipe" não existe na língua portuguesa, é um vocábulo francês que os brasileiros adoptaram. Na nossa língua temos "equipas" de futebol, de engenheiros, de arquitectos, etc. Atenção meninos e menimas, em português diz-se "EQUIPA" e não 'equipe'.

O Rui Pedro(?) Bráz, que faz equipa com outros jornalistas no "Mais Futebol"(?) da TVI - programa que vejo por vezes por pouco tempo, mais que não seja porque gosto de desporto e também de futebol quando assunto aborda o meu Sporting - fala fluentemente a nossa língua e tem uma dicção perfeita e é coerente no que afirma e sabe fazê-lo (às vezes fico por uns minutos a ouví-lo porque ele sabe o que diz e como diz, sem menosprezo pelos colegas que também se expressam bastante bem) e de facto é um prazer ouvir um jornalista falar a nossa língua tão correctamente e por isso ele está de parabéns, como já aqui o escrevi há algum tempo. Mas no melhor pano cai a nódoa, é sempre assim..., já o ouvi dizer várias vezes 'equipe' em vez de 'equipa"... e porquê Rui?, nem parece seu. Por amor de Deus, estamos em Portugal não no Brasil!

Há outro colega, da TVI24-SOS, Miguel Fernandes, que dirige o programa lindamente e fala impecàvelmente o português, mas também já o ouvi dizer várias vezes 'equipe' e até 'âcerca' (como muitas/os jornalistas o fazem e mal). Por favor, Miguel, faça lá um esforço porque, que eu tenha reparado e sigo o seu programa com frequência, não há nada mais a criticar no seu perfeito e fluente português.

Falta falar da Conceição Queiróz. Outra vez. Esta rapariga continua a não saber falar a nossa língua como deve de ser. Não pronuncia NUNCA a preposição "a" nas frases e NUNCA a vogal "a" em todas as palavras em que ela apareça. É demais e tudo o que é demais cheira mal! Ela tem outro defeito de linguagem que soa pèssimamente para quem gosta de ouvir o português bem falado, ela tem o hábitp de "carregar" (não me ocorre outro verbo) nas últimas sílabas e até nas intermédias, de quase todas as palavras que ponuncia, do género: "eles vão todooosss à exposiÇÃÃÃOOO" e "a coRRRIIIDDA realiZZZOOOUUU-SSSEEE no CamPPPOOO Pequeno", etc.

Ela lá decidiu esticar o cabelo abandonando a carapinha rústica, vi-a ontem e hoje. Mas será que a mudança é para sempre? Deve fazê-lo pelo menos enquanto apresentar as notícias para ter melhor aspecto e já agora mais bem penteado (repare no cabelo da Alberta Marques Fernandes, que tem o cabelo esticado e sempre bem penteado, creio ter lido que ela ía ao cabeleiro todos os dias, antes de ir para a televisão). É claro que fora da televisão pode usá-lo como bem lhe apetecer, carapinha ou não, como é bom de ver.

E faça um esforço, SÉRIO, por falar melhor o português. Para um/a jornalista que fala para milhões de portugueses é algo absolutamente indispensável para exercer a profissão.

Desculpe o arrazoado e obrigadíssima pelo espaço.
Maria
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