O escritor de livros detrás do subdirector apresentador detrás da infectologia da S.I.C. também diz sekéstro.

(Imagem catada no livro das fuças.)
De Inspector Jaap a 22 de Janeiro de 2015
Nesta desgraça de país, escrever livros é sempre sinónimo de qultura!
Cumpts
Koltura é que é moderno. Com 'k' ou só em minúsculas ou sem pontuação ou da direita para a esquerda, eis a base de qualquer obra de literatura marcante.
Cumpts.
De Zé a 23 de Janeiro de 2015
http://www.flip.pt/Duvidas-Linguisticas/Duvida-Linguistica.aspx?DID=1919
"Relativamente à palavra sequestro, a consulta das mesmas obras permite constatar que as pronúncias se[kw]estro ou se[k]estro são ambas aceites como correctas. No português do Brasil, será se[kw]estro a única pronúncia admitida, uma vez que nessa ortografia a palavra é grafada com trema (seqüestro), mas só até à entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990; talvez por este motivo, em 1966, Rebelo Gonçalves preconizava que na pronúncia se[kw]estro era relativa ao português do Brasil, apesar de no português europeu esta pronúncia ter igualmente curso generalizado."
A 1.ª edição do Aulete de 1881 dá como pronúncia seqùéstro (v. remissão no verbete). A 5.ª ed. do Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, se bem me lembro, indica a pronúncia -qùe-, sem equívocos.
Sabe o que lhe digo? Algures alguns por cá deixaram de dizer o 'u' de sequestro porque aprenderam a palavra pela leitura. Como desde 45 deixou de haver marca de pronúncia na escrita e nunca ninguém os corrigiu, a asneira duma ortografia deficiente deu descaminho à prosódia. Hoje pactua-se com toda e qualquer asneira e mais, trabalha-se pelos dicionários e gramáticas na legitimação de toda a imbecilidade, a bem da inclusão, do dó eufémico aos desvalidos e, em suma, da infantilização e embrutecimento geral (como se o embrutecimento não fosse o estado primitivo de tudo e precisasse de fomento para medrar).
Cuido que fica clara que a deriva da pronúncia em Portugal é fruto de incultura geral, de certa inépcia da norma ortográfica de 45 (ampliada desmedidamente em 90), e do laxismo complacente de lexicógrafos em particular e da sociedade em geral.
De [s.n.] a 25 de Janeiro de 2015
O caso que cita faz lembrar outro, dentre os muitos semelhantes que se vão repetindo desde há anos na comunicação social falada, através da oralidade dos que têm responsabilidades acrescidas pelo desempenho das profissões/cargos que detêm - os que lá trabalham e os que lá vão como convidados - com o intuito de se ir introduzindo no português corrente de um modo persistente e contínuo e, está claro, sempre à socapa.
Por exemplo, as/os locutores pronunciam quase sempre 'a q'ota-parte de...' quando se referem a "(eles têm a sua "qu-ota-parte"...(de culpa na situação)", eu acho que eles estão sinceramente convictos de que a fonética nestes casos é a mesmíssima de quando se referem às "cotas" dos clubes de futebol, associações, etc., ou às "cotas" (de armas) dos cavaleiros para se defenderem dos golpes do adversário..., etc.
Para os meninos e meninas dos telejornais e respectivos convidados, deixo aqui vários vocábulos em que se pronuncia a vogal U de modo bem audível, para não cometerem tropeções fonéticos:
- quota-parte (qu-ó)
- quotidianamente (qu-ó);
- quodidiano (qu-ó)
- quotização (qu-ó)
- quotizar (qu-ó)
- quotizável (qu-ó)
Maria
Quota acha-se cada vez mais escrito «cota». E quotidianamente se vê mais e mais «cotidiano». É da «umidade» tropical que se entranhou nas nacionais mioleiras.
Cumpts.
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