
Sábado, 20/III/25.
- Fez alianças com cruzados, muçulmanos e com Castela. — Recado? O Conquistador era pela paz. Ecuménico até.
- Precisava dos mouros para povoar e para trabalhar em Portugal. — Este é o recado principal. Inculca nos ímpios o que é e não pode deixar de ser inculcado. Assim como: se desde o seu primeiro rei que Portugal é inclusivo com a moirama, a moirama com que se agora povoa (com que alguns o povoam) é a coisa mais natural.
- Preparou a sucessão e além de [D.] Sancho I, quis ter sempre a filha [D.ª] Teresa por perto. — Este é o recadinho da igualdade de género. Um corolário desta missa toda. Não confundir isto com o zelo da família, por amor de Deus!
Três exemplos do maior cheiro de santidade e palpitantes de actualidade. Actualidade ecuménica, inclusiva e igualitária, todas a cavalo no primeiro rei de Portugal. Referência mística maior para todo o portuguesinho sem excepção, só se for a selecção de matraquilhos da Sagres ou do CR7, um deles.
Nao têm vergonha nenhuma e empestam tudo. Se têm alguma noção da triste figura, logo a perdem ao se apresentarem com alvarás de moralões. São sobretudo venais e cuido bem que por cada linha destas até tenham um bónus no abono.
Não nos livramos já disto.
Cumpts.
De TMC a 28 de Março de 2025
A propaganda está em todo o lado. Enchem os jornais com palavras que actuam à laia de mordaça. Por exemplo, este trampolineiro lírico vale-se do teatro vicentino para defender e saudar a "refundição" em curso e dizê-la inevitável. Num passe de mágica, até a usa para traçar o futuro das políticas culturais. Este descaramento, noutros tempo, mereceria um baraço.
https://www.jn.pt/7362625101/para-um-novo-ciclo-de-politicas-culturais-no-porto-iii/
De certo. Nem sei que deva dizer, irra! Mas irra mesmo!
Cavalgar Gil Vicente, D. Afonso Henriques ou quem seja que nos brota da essência e nos dá a identidade como Portugueses, com o fim que está à vista de todos, é a sonsice mais reles que vejo para aí sem peias nem rédea.
Isto ofende!
Ofende tanto mais quanto mais calhaus dão em ser estes Lages, querendo comer-nos por tolinhos com tal exercício de se valerem infantilmente dos nossos maiores para caucionar uma agenda que nos quere é extintos e apagados de toda a memória.
Mereceria o baraço noutro tempo, sim, e que lhe enchessem agorinha mesmo a boca com a trampa que dela sai.
Cumpts.
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