De Luis a 4 de Julho de 2019
Em Portugal as cidades costumam estar na margem norte ou na margem ocidental do rio. Portanto creio que terá sido no Porto...
Exemplos: Viana do Castelo, Esposende, Leça da Palmeira, Vila do Conde, Coimbra, Figueira da Foz, Lisboa, Santarém, Abrantes, Vila Nova de Milfontes, Portimão, Silves, Tavira, Mértola. Caminha e Vila Real de Santo António são excepção talvez devido à sua posição na fronteira.
Mais. Em Portugal as igrejas medievais que indicavam o centro das povoações costumavam se localizar exactamente no local onde teria existido o templo pagão, romano ou celta. Ora neste caso o tempo é a Sé do Porto, portanto é altamente provável que se situasse aí o castro celta primitivo. Ah, mais um dado a ter em conta. A localização das fontes. Creio que a mais antiga fonte está no Porto. Um caso paradigmático em Portugal, da importância de uma fonte na fundação está em Tavira. Ainda é visível a fonte do rio Gilão nas antigas muralhas da cidade medieval, voltada para o rio Séqua. Provavelmente seria a essa fonte que os mercadores do Mediterrâneo Oriental recorreram quando estiveram por lá, bem antes da chegada dos romanos (e por falar em Tavira, que pena não ter sobrevivido a casa dos Corte-Real, ou o Convento das Bernardas)
Na margem direita, pois bem, em geral a mais luminosa e mais abrigada.
Some-lhe Setúbal, Alcácer do Sal, Odemira
Caminha é realmente uma excepção.
As fontes são bem lembradas.
Cumpts.
De Luis a 4 de Julho de 2019
PS: eu evito o Porto, pois não suporto o que fizeram à cidade. Invadida por mamarrachos, e continuam! Tem zonas de Terceiro Mundo. Há quem lhe chame a Detroit da Europa. Numa região de carvalhal de carvalho-roble, e de árvores folhosas do Norte, como tílias, amieiros, nogueiras ou castanheiros, o eucalipto domina totalmente a paisagem, mesmo nos poucos parques públicos que existem. Resta-me imaginar o que foi até meados do século XX.
Nem os arredores escapam aos mamarrachos e blocos de apartamentos. Os alemães já dizem que somos como os magrebinos e os turcos e gostamos de viver em caixotes.
Há dias estive de passagem em Lisboa, em Sete Rios, vi aquelas marquises de alumínio, sujas, que vergonha, que tristeza! Numa zona cheia de hotéis, que dirão os turistas instruídos daquele espectáculo digno de uma favela da América do Sul?
De Inspector Jaap a 10 de Julho de 2019
Depois da erudição dos comentários acima, só me apetece “tirar a chinela” e perguntar:
Mas qual é a dúvida? Vale mais uma rua do Porto c’a Gaia toda!*
Cumpts
*= aforismo tripeiro de antanho, e sempre actual, carago!
Comentar