Quarta-feira, 13 de Novembro de 2019

O exílio dourado, de opulentas avenças sem contrapartida, existiu

 O artigo refere o Freitas. Mas diz muito, muito mais do outro. Um medíocre que antes de ser tomado por acaso numa esquina da História, que o projectou, andava já — só Deus saberá como — ao colo do Estado. Desgraçada sina!
 Prima o benévolo leitor a notícia para ler.

Pedro Soares Martinez,«Freitas do Amaral também se enganava… pois nunca votei em Mário Soares», in «O Diabo, 8-XI-2019
Pedro Soares Martinez, «Freitas do Amaral também se enganava… pois nunca votei em Mário Soares», in O Diabo, 8-XI-2019.

Escrito com Bic Laranja às 21:46
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5 comentários:
De [s.n.] a 15 de Novembro de 2019
O Prof. Martínez devia ter dito mais. Muito mais. Por exemplo, denunciar o grande troca-tintas ou vira-casaca que Soares sempre foi. E pior do que tudo, ele foi o maior traidor à Pátria que já existiu nesta Nobre Nação que vai para mil anos de existência. Ele como pessoa nunca valeu nada e traiu os seus amigos e os seus admiradores. Traiu o País e traiu quem nele acreditou ser um homem de direita e traiu quem nele votou para a presidência, eu incluída. Facto de que hoje me arrependo amargamente.

Muitos milhares de portugueses votaram iludidos nesta criatura aquando das presidenciais a que se candidatou com Mário Soares. Ele ganharia por larga maioria nessas eleições não fôra o facto de ele e Soares terem secretamente combinado manipular os votos para dar a vitória a este. Soares, ambicioso ao máximo, queria ser presidente deste país à força.

Tudo isto veio bem explicadinho num excelente artigo do saudoso jornalista Alfredo Farinha no jornal O Diabo de há bastantes anos. A.F. fez parte da candidatura de Freitas e teve conhecimento de toda a trama engendrada nos bastidores entre os dois candidatos para dar a vitória a Soares. As brutas contrapartidas (políticas e outras) recebidas por Freitas pela traição feita aos milhares de eleitores que nele votaram maciçamente, foram inúmeras e são sobejamente conhecidas: todos os cargos políticos de grande prestígio e altamente remunerados que lhe foram oferecidos ele aceitou-os sem mais aquelas, a que se juntaram as benesses e mordomias inerentes.

Imagine-se que até a um vendido ao sistema, que traiu vergonhosamente o País e os milhões de portugueses que nele acreditaram, lhe foram prestadas homenagens póstumas só comparáveis às de um Camões ou Pessoa.

Mas destes míseros governantes às ordens do mundialismo, as maiores mentiras, golpes de Estado e traições estão sempre ao virar da esquina.
Maria
De José Lima a 15 de Novembro de 2019
Gostei bastante do tom cavalheiresco que o Professor Soares Martinez emprega neste artigo - e outra coisa não seria de esperar dele -, tendo apreciado sobretudo o teor do último parágrafo do dito artigo.
De facto, Freitas do Amaral foi um notável professor de Direito e quem teve o privilégio de assistir às suas aulas - como foi o meu caso -, sabe perfeitamente que nas mesmas nem se dava pelo tempo a passar; infelizmente, o mesmo não se poderá dizer do Freitas do Amaral político, não poucas vezes canhestro e que acabou a ser elogiado funebremente por um tipo da jaez de Francisco Louçã.
De José Lima a 15 de Novembro de 2019
Quanto ao "outro" aqui referido, pois foi o maior burlão que apareceu em Portugal no século XX.
De [s.n.] a 15 de Novembro de 2019
Não se percebe, afinal, quem foi o vira-casacas.
Também não se percebe como e quem avisou os milhares de eleitores para votarem em Soares, por causa do tal acordo secreto.
De Bic Laranja a 23 de Setembro de 2020
Tudo bem entendido até ao comentário anónimo, que nem merece resposta.

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