23 comentários:
De Bic Laranja a 2 de Novembro de 2014
O Corpus documenta-o com e sem «p» do séc. XIV ao séc. XX. A forma sem «p» atesta não se dizer; o Aulete em 1881 comprova-o; a supressão gráfica em 1911 corrobora-o. A vulgarização do seu uso depois de 45 fez-se pronunciando o «p».
As provas de supressão de consoantes na oralidade que refere, onde se encontram?
Cumpts.
De Filipe C. a 4 de Novembro de 2014
No séc. XVI não tinha já? Não percebo, deve ter sido das pouquíssimas palavras que passou do latim para o galaico-português perdendo logo a letra C nessa posição. De facto é interessante. Eu li documentos acerca de fonética há uns anos, não faço ideia onde os encontrar agora mas, de facto, corrupto não estava entre quaisquer exemplos que eu lera anos atrás.
De Bic Laranja a 5 de Novembro de 2014
José Pedro Machado corrobora ausência do «p» no séc. XIV: «corruta» e «corruçom»... Que são as formas galegas de hoje...
A introdução das formas latinas por via erudita pode ter originado formas duplas, como «rotura» e «ruptura», mas o Aulete de 1881 não o corrobora.
Cumpts.

Comentar