Segunda-feira, 16 de Maio de 2016
Os gajos que fizeram a Ponte 25 de Abril foram ontem à Portela e fizeram lá o Aeroporto Humberto Delgado. Foi tal qual!

Lugar da Portela de Sacavém, Lisboa, c. 1938.
Eduardo Portugal in archivo photographico da C.M.L.
De Marcos Pinho de Escobar a 16 de Maio de 2016
São de uma rapidez espantosa! Roubam o nome...e roubam a obra. Duplamente ladrões. Vamos de mal a pior...
Abraço amigo
E ainda hão-de inaugurá-lo outra vez. O mais tardar por 25 de Abril de 2017.
Cumpts.
De Almeida a 17 de Maio de 2016
Pessoalmente sempre discordei da troca do nome para uma simples data que daqui a uns anos, as gerações vindoras dificilmente identificarão. ( Algum leigo cidadao identificara hoje em dia de que se tratam as datas "24 de Julho" ou "31 de Janeiro"? ) Propunha que se mudasse novamente para algo mais tangível e mais ligado à resistencia pre revolucao, de simbologia marítima como Ponte Herois do Sequestro do Santa Maria. E o aeroporto em vez de ficar com um nome tao ligado ao Estado Novo, ficaria antes com algo bem tangível e directamente ligado a aviação do tipo Aeroporto Herois da Operação Vagô.
Vantagens: toda a gente intrigada iria querer saber de que se tratava a nomenclatura, evocando se vários herois e nao somente uma única figura. E atribuíam-se assim justas homenagens aos potenciais autores das ditas obras, que as teriam idealizado e feito erguer, nao fosse a sua falta de liberdade para serem mais operacionais durante " a longa noite ".
Tangível...
Mais tangível que uma ponte ou um aeroporto, talvez o país por inteiro. Mas até ele: de seu nome natural, espontâneo e popular Portugal acabou refundado em República Portuguesa. E o país, como agora o aeroporto, ficou como nunca antes visto, não no havemos de negar...
Cumpts.
De Almeida a 18 de Maio de 2016
"Republica Portuguesa" é a modernização de um nome expontâneo, mas arcaico, que tem sobretudo valor de marca. Tudo o que tenha a ver com progresso é previsto e está defendido pela Constituição. A monarquia está proíbida por ela, por ter sido julgada inadequada, desajustada ao progresso e colocar o país vulneravel aos ventos da história.
Haverá grande probabilidade natural de no futuro, certos Estados como o nosso, terem sponsors associados ao seu nome, assim como têm já os estádios e pavilhões. São apenas os novos ventos da historia a soprar.
Rejubilemos! O futuro é uma barriga de aluguer prenhe de ventosidades históricas, se não bíblicas, ou até mesmo constitucionais.
Amen!
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