Avenida de Fontes com a Martens Ferrão, Lisboa, post 1902.
Paulo Guedes, in archivo photographico da C.M.L.
E bem! Não há muito a dizer. É o pittoresco das avenidas novas por 1900. O «maldito» predio de rendimento, que os contemporaneos condemnavam por desfear os lotes que se queriam para chalets á franceza. Ou á suissa. Tres andares! Uma brutalidade de volume (no séc. XXI diz-se pomposamente «volumetria», quasi parece scientifico), contrastante da bucolica rusticidade arrabaldina dos lugares por se onde espraiaram as taes avenidas. Novas. — Vede o casario além! Do fundo do taipal a São Sebastião da Pedreira. A igreja lá se vê, cortando ainda o horisonte com sua tôrre sineira. D'antes as terras, e até os lugares, eram assim: nada acima do campanario atalhando horisontes.
Aquella casa branca em segundo plano é no leito da rua onde nasci. Claro que nem havia rua e eu só nasci mais tarde. Já a paisagem mudara… Mas a orthographia aqui é seguro ser como a de Eça de Queiroz na 1.ª edição d' Os Maias.
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