Este doutor Pimentel dá dó. Tornar a si é bater no ceguinho; se cá torno com ele é por mostrar a raça de indigentes a que o idioma Português parece que foi entregue. E pior, o eco destes incapazes na imprensa estrondeia como dogma científico.
À pergunta por que acredita...? -- que de si remete para a crendice -- mastiga a tese mandriona de se dever descartar o trabalho de memorização na aprendizagem (uma aflição, o alfabeto ter tantas letras!...) e arenga ex cathedra a falta de padrão de viajar => viagem &c.
Realmente é um padrão estúpido porque é o verbo viajar que deriva de viagem e não como o doutor julga, exactamente porque não dá valor à memória nem ao trabalho de memorizar.
Estender (séc. XIV) e extensão (séc. XVII) seguem o padrão histórico da sua entrada (díspar) no Português.
Não tornarei a maçar-me com a douta ciência deste cavalheiro.
Recortes: entrevista de Portal Imprensa; Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa (J. P. Machado), 4.ª ed., 1987.
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