Olé!
2.ª pega da noite, João Pita, forcados de Alter. Idanha, 31/VII/2015.
Addendum:
Aqui em Cambridge contei a uns conhecidos o caso do acordo ortográfico.
Inicialmente pareceu-me que não perceberam. Ou melhor, não queriam acreditar. Uma conhecida formada em Direito perguntou-me se não seria uma estratégia de socialistas para estupidificar a população. Todos afirmaram que era inadmissível destruir deliberadamente a cultura de um país que teve tamanho Império...
Ao andar por esta cidade sinto que Portugal morreu. Vejo estes jardins, estas moradias bem cuidadas, o bom comportamento dos estudantes, a atitude de professores e investigadores. A organização, os valores, a confiança.
Não temos Rei. Essa Igreja não serve mais os nossos interesses. Tiraram-nos a bandeira. As instituições estão há muito destruídas. Reina a vigarice, o roubo, a cunha, a chico-espertice. Até a língua destruíram. Que resta? O mamarracho, a marquise, o eucaliptal. Gente mal educada, mas cheios de si próprios. Endividados mas arrogantes e invejosos.
Ainda existe Portugal?
De longe, vejo apenas um pedaço de terra que em nada se distingue de uma qualquer república da América Latina.
Comentário de Luís, em 1 de Agosto de 2015.
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