Um solecismo mais e mais vulgar (só no Observador, caramba!…) Tal como com «há» por «havia» vão rareando ouvidos comtemporâneos capazes de se arrepiar com a aberração sintáctica.
O verbo «haver» com sentido de «existir», usa-se de modo impessoal, logo, na 3.ª pess. do sing. (v.g. há pessoas, há coisas, há festas, há excepções e não hão pessoas, &c.... Já em 1947 nos explicava Vasco Botelho de Amaral:
« Note-se igualmente que vão também para o singular os verbos que antecedem haver, tais como deixar, dever, começar, poder: deixa de haver festas, e não deixam de haver festas; deve haver boas-vontades, e não devem haver; começa a haver descontentes, mas não começam a haver descontentes; pode haver excepções, e não podem haver excepções.»
Vasco Botelho de Amaral, Glossário Crítico de Dificuldades do Idioma Português, Domingos Barreira, Porto, 1947, p. 574.)
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