Pois se atentarmos à letra da canção (dei-me agora a esse trabalho!) não se tratava de ouro velho, não... Só podia ser mesmo essa tal "corajosa senhora" que referiu. As bandas punk até podiam ser formadas por meninos do coro, mas, para terem sucesso, tinham de parecer o contrário!...
Só soube do que falavam porque o ouvi o Hugo Cornwell contar numa entrevista qualquer que se acha no Tubo. Ingénuo que sou não havia percebido até o ele contar. Estas musiquetas, aliás — as letras — pouco sentido lhes achava, tal o meu domínio do inglês e, tal a própria vacuidade que elas apresentam. Lembro-me dum álbum dos Spandau Ballet que não tinha as letras mas tinha uma certa arte na capa e um lema: «shattered glass reflects elation, reformation. reformation!»; nem duvidava que aquilo era profundo embora lhe não tirasse qualquer sentido, nem indo ao dicionário; ainda hoje não tiro dali nenhum senso, (antes me avergonho…); talvez ainda tropece no Gary Kemp a explicar do que raio estava a falar quando escreveu aquilo. Muito mais inteligíveis eram os Madness na Our house, in the middle of our street. Ainda hoje diverte, ao contrário daqueloutros, que me enjoam ouvir… Voltando aos Stranglers, é exactamente como diz — o Hugo Cornwell o conta também: tinham de se fazer de «punks» e acabar à «punkada» porque era o que mandava o figurino e, em harmonia, as massas exigiam. Cumpts.
O punk foi o início porque depois foram evoluindo. Não chamaria um video fake mas antes uma homenagem ao Dave Brubeck e ao Greenfield notando algumas situações em comum. Acrescentaria um trabalho interessante do autor do video que teve essa feliz ideia de coincidir a música com o video, etc
Tem razão. Calhando, o «feique» (ainda por cima um barbarismo) foi injusto. A montagem é cuidada; as imagens são boas e adequadas à música que acompanha. Obrigado!